Blá, blá, blá do Blog analisa estreia do Brasil na Copa

Considerando que a Copa do Mundo começou e que os milhões de brasileiros se tornam técnicos, corneteiros, apoiadores da seleção ou torcem contra a mesma, acredito estar gabaritado para também palpitar sobre o Brasil na copa.

Inaugurando o nosso quadro "Blá, blá, blá do Blog", nada melhor que falar sobre a seleção brasileira de uma forma mais divertida e sem ficar preso naquela discussão tática que dá sono.

Pra começar, o melhor do jogo foi o técnico da Suiça, o senhorzinho com sobrenome conhecido pela torcida dos times cariocas que saiu de cabeça erguida após o apito final, o moço de nome Vladimir Petkovic (com acento no último 'c' e que o editor não deixa colocar ou que sou eu um rapaz ruim de teclado). 

Digo isto por dois motivos básicos que fizeram a Suiça empatar e, se fosse um pouco mais qualificada, sair com a vitória frente a seleção brasileira. Primeiro porque o vazio defensivo pelo lado esquerdo do Brasil que se tornava num perigo quando Marcelo subia pro ataque (e tinha que fazer isso mesmo) e que vinha sendo muito bem protegido por Casemiro passou a ser explorado pelo jogador com nome muito parecido com o da cantora esposa de Piqué, o Shaqiri. Animado, o baixinho marrento aproveitou o espaço juntamente com a equipe, amarelou Casemiro e fez ele correr o risco de ser expulso em alguns lances tendo que ser trocado por Fernandinho. E segundo porque o Pet colocou um meio campo defensivo competente que anulou Neyndividualistamar e Gabriel Jesus que estava longe de fazer milagres ontem.

Pelo lado do Brasil, o começo foi muito bom tirando a ideia dos comentaristas do SporTV que achavam Paulinho bem, acho que por ele ter chegado bem uma única vez no gol, porque era o meia que mais errava passes no primeiro tempo. A defesa estava muito boa e o meio campo estava avançado com Neymar mais próximo da área. Desta forma o Brasil tomou conta do jogo e Felipe com Ph no nome fez um golaço após bola espirrada.

Porém, a partir do gol, o Brasil se sentiu no direito de achar que marcaria outro quando bem entendesse e recuou o jogo. O meio campo ficou desorganizado, chutões a la pelada horrorosa e um Neymar com suas individualidades mais recuado ainda perdendo a bola e armando contra ataques perigosos ao adversário.

No segundo tempo, o técnico parente do meia Pet (brincadeira) fez a melhor leitura possível do jogo. O gol, em lance de bola parada que o mundo todo depois questionou sobre o "VAR", inclusive eu, que não vou entrar no mérito, mas só acho que o árbitro deve ser ruim nesse negócio que nem eu no teclado (só pode). Se não viesse desta forma, viria de outra, pois a Suíça mereceu empatar naquele momento do jogo.

Senti um Brasil desorganizado no meio, sem o brio dos amistosos (que sempre acho desnecessários) e das eliminatórias, mas não ao ponto de deixar de acreditar na seleção. Finalmente Tite trocou os jogadores no tempo certo ao invés de fazer isso aos 40 minutos do segundo tempo. Curiosamente, o Renato Augusto entrou e melhorou o setor de meio campo contrariando a moçada do SporTV, que ficava falando que Paulinho era melhor, quando na realidade passava por uma de suas piores apresentações no time.

O lance do Gabriel sendo derrubado na área só mostrou, pra mim, a capacidade física do adversário uma vez que vi Gabriel mais trombar no adversário que tomar a falta. Daí agora você fala, "há, mas teve um puxão do zagueiro lá!", pois é, no Campeonato Brasileiro tem isso direto e uns marcam, outros não. Só escancarou a necessidade de ter colocado Firmino no lugar de Gabriel por questão física mesmo. E olha que entre os dois sou muito mais o menino com sobrenome divino.

Vi um Brasil superior, exceto nos 15 minutos finais do primeiro tempo e nos 15 iniciais do segundo.Um Neymar querendo fazer quatro gols pra passar Cristiano Ronaldo, mas longe de ter a mesma competência do português Um Wiliam, Casemiro, Felipe com ph e Marcelo raçudos e uma Suíça que, embora não seja grande adversária, foi competente ao mostrar que amistoso é amistoso e Copa do Mundo é Copa do Mundo. Não adianta ficar passando pano e pensar que serão jogos fáceis pois toda vez que o Brasil chega pensando que é vai embora e decepciona.

Achei o empate bom para o Brasil para tirar aquela coisa do "já ganhou" que irritava. Faltou respeitar o adversário e faltou ter competência psicológica, algo que atrapalhou em 2014. Contra a Costa Rica eu entraria com o mesmo time uma vez que o adversário é menos qualificada que a Suíça, embora tenha atletas que desequilibram e já tenha atrapalhado campeões mundiais na edição passada. E espero ver Neymar mais perto da área, triangulando mais e carregando de menos, temos um meio campo bom no COLETIVO. Que o Tite também corrija essas subidas de Marcelo e oriente esse meio ofensivo a jogar com variações, não só pela esquerda ou só pela direita, além de cortar os chutões.

Uma Espanha, uma Alemanha ou mesmo um Portugal teria goleado a seleção. Que a defesa fique ligada para evitar o gol adversário em bola parada. O gol foi o mais bizarro que vi na vida, pareceu até um treino de juniores que estava no campo a primeira vez e por isso deixou muitos revoltados. Foi gol do tipo aqueles do velho 7 a 1. Como diria o bode gaiato: Zulivre!

Espero que tenham gostado do pitaco que nada mais é que uma opinião. Concorda com ela? Não? Comenta aí!

*"O Blá, blá, blá do Blog" é de autoria do blogueiro chefe do BEF. Ele possui 10 anos de experiência no rádio candango tendo sido repórter de jogo e narrador da Esportes Brasília, Tucano FM e Ativa FM e comentarista revelação pela Rádio Nova Aliança e Redentor.

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