Você sabia? Existe a possibilidade de surgir a quinta divisão em 2012
Há algum tempo atrás, acessando sites esportivos de outras partes do Brasil li algo a respeito do que seria a Série E do Campeonato Brasileiro, que seria conhecido por "Quinta Divisão" e que estaria nos planos da CBF - Confederação Brasileira de Futebol podendo ser implementado ano que vem.
Segundo reportagens, o modelo das Séries A, B e C continuariam as mesmas. Enquanto nas duas primeiras divisões, vinte equipes disputariam o título em dois turnos as 38 rodadas do Campeonato Brasileiro, a terceira divisão também se manteria igual com os seus vinte clubes divididos em quatro grupos de cinco times com os dois primeiros passando para a próxima fase e o último caindo para a quarta divisão.
Ainda segundo os comentários, a Série D se manteria com o mesmo formato da série C - ou seja, seriam vinte times divididos em quatro grupos com cinco clubes onde os dois primeiros passariam para a fase final e o último cairia diretamente para a E.
Por fim, a Série E teria o mesmo formato da D de hoje - com quarenta clubes divididos em oito grupos compostos por cinco times. Apenas os quatro primeiros subiriam enquanto os outros 36 eliminados durante as fases de grupo e mata-mata teriam que focar-se novamente no início da temporada para conquistar a sua vaga.
E como seria a transição?
Ainda segundo os sites que divulgaram algo a respeito. A Série D do ano que vem seria formada pelos quatro que caírem da Série C e os dezesseis que chegarem às oitavas de final da competição deste ano - em outras palavras, os quatro que caírem da C de 2011 mais aqueles que passarem da fase de grupos.
Os outros 24 times teriam sua vaga garantida na Série E que contaria com mais 16 times vindos dos regionais.
Assim o cenário futebolístico seria o seguinte:
Série A - Composto por 20 times disputando o título em turno e returno com os últimos quatro caindo para a B.
Série B - Composto por 20 times disputando o título em turno e returno com os últimos quatro caindo para a C.
Série C - Composto por 20 times disputando o título em fase de grupos e eliminatória com o último de cada grupo caindo para a D.
Série D - Composto por 20 times disputando o título em fase de grupos e eliminatória com o último de cada grupo caindo para a E.
Série E - Composto por 40 times disputando o título em fase de grupos e eliminatória com apenas os quatro primeiros subindo e os demais disputando a vaga nos estaduais e regionais.
OPINIÃO DO BLOGUEIRO
No início deste brasileiro (leia-se da Série D) tivemos uma verdadeira novela com vários clubes deixando de participar e querendo boicotar o campeonato. Um campeonato onde não há apoio da Confederação Brasileira mais seu reconhecimento. Um campeonato que põe em campo árbitros assistentes da mesma delegação do clube mandante. Uma bagunça generalizada onde deixa o torcedor apaixonado com um pé atrás ou às vezes os dois.
Imagine então um Campeonato Brasileiro de quinta divisão? Quem iria participar se com a fórmula atual da Série D muitos deixam de disputar. Neste cenário, quais são os clubes que poderiam entrar em campo? Aqueles das regiões onde tem uma representatividade - e consequentemente um patrocínio e aporte - mais forte?
A criação de mais uma divisão visa querer proteger os grandes - que estão nas três primeiras divisões - e os medianos com grande representatividade - de suas federações e torcidas - que jogam a quarta divisão e se passarem vexame mais uma vez terão que disputar o estadual de novo.
A verdade é que a Série D teria sido criada para preservar alguns clubes medianos nos campeonatos medianos, o que não aconteceu desde sua criação há alguns anos. Afinal, como sempre digo e sempre direi, em campo são 11 contra 11 e camisa tem ficado cada vez mais longe de ganhar algo no futebol.
Atualmente temos algumas representações que estão sempre um passo a frente das demais na Série D como o Santa Cruz/PE, Gama/DF, Volta Redonda/RJ, Mirassol/SP, Juventude/RS e o Oeste/SP. Equipes que devem retornar rapidamente à Série C ou chegar lá mais cedo (no mínimo) por conta de sua história e torcida. Algumas delas tem encontrado dificuldades para voltar às divisões de cima e tem tido uma verdadeira sina quando voltam aos estaduais (para traçar uma nova campanha que visa o estadual mais o nacional).
Criando a Série E faz com que a terceira e quarta sejam mais valorizadas e, aparentemente, seriam mais vantajosas (uma vez que não é mais a última divisão).
Se a poucos anos tínhamos três divisões com 104 clubes, o que dizer de cinco com 120? Será mesmo esta a saída para que os grandes clubes voltem às divisões de cima? Resguardar clubes que não sobem e não caem em divisões intermediárias, na minha opinião, é uma falta de respeito para com aqueles que sequer tiveram a oportunidade de disputar um torneio destes.
Se antes um time tinha três anos para chegar à elite, imagine ter cinco para chegar lá. Haja investimento e força para segurar uma equipe competitiva por cinco longos anos. Uma coisa é ter jogadores por três anos no elenco visando a primeira, outra é ter os mesmos por cinco anos visando a mesma. Haja motivação e força de vontade.
Se a CBF realmente se importasse com a representatividade dos menores nas divisões intermediárias. Ela teria criado uma Copa do Brasil aos moldes do da Inglaterra, onde times de divisões menores tem a chance de disputar vários jogos com times de mesmo nível técnico até chegar às fases finais (onde os times da primeira estariam pré-classificados).
Entretanto, aqui não é Inglaterra e clubes pequenos aqui tem mais raça e força podendo se tornar num empecilho em tanto podendo chegar a decisões. Note que é na Copa do Brasil que vão as "surpresas" nacionais para a Libertadores. Esse novo método de colocar dois gols como fator desclassificatório é apenas uma medida para diminuir as chances de zebra.
Esta é minha opinião. Se discorda ou concorda com ela, poste o seu comentário.
Segundo reportagens, o modelo das Séries A, B e C continuariam as mesmas. Enquanto nas duas primeiras divisões, vinte equipes disputariam o título em dois turnos as 38 rodadas do Campeonato Brasileiro, a terceira divisão também se manteria igual com os seus vinte clubes divididos em quatro grupos de cinco times com os dois primeiros passando para a próxima fase e o último caindo para a quarta divisão.
Ainda segundo os comentários, a Série D se manteria com o mesmo formato da série C - ou seja, seriam vinte times divididos em quatro grupos com cinco clubes onde os dois primeiros passariam para a fase final e o último cairia diretamente para a E.
Por fim, a Série E teria o mesmo formato da D de hoje - com quarenta clubes divididos em oito grupos compostos por cinco times. Apenas os quatro primeiros subiriam enquanto os outros 36 eliminados durante as fases de grupo e mata-mata teriam que focar-se novamente no início da temporada para conquistar a sua vaga.
E como seria a transição?
Ainda segundo os sites que divulgaram algo a respeito. A Série D do ano que vem seria formada pelos quatro que caírem da Série C e os dezesseis que chegarem às oitavas de final da competição deste ano - em outras palavras, os quatro que caírem da C de 2011 mais aqueles que passarem da fase de grupos.
Os outros 24 times teriam sua vaga garantida na Série E que contaria com mais 16 times vindos dos regionais.
Assim o cenário futebolístico seria o seguinte:
Série A - Composto por 20 times disputando o título em turno e returno com os últimos quatro caindo para a B.
Série B - Composto por 20 times disputando o título em turno e returno com os últimos quatro caindo para a C.
Série C - Composto por 20 times disputando o título em fase de grupos e eliminatória com o último de cada grupo caindo para a D.
Série D - Composto por 20 times disputando o título em fase de grupos e eliminatória com o último de cada grupo caindo para a E.
Série E - Composto por 40 times disputando o título em fase de grupos e eliminatória com apenas os quatro primeiros subindo e os demais disputando a vaga nos estaduais e regionais.
OPINIÃO DO BLOGUEIRO
No início deste brasileiro (leia-se da Série D) tivemos uma verdadeira novela com vários clubes deixando de participar e querendo boicotar o campeonato. Um campeonato onde não há apoio da Confederação Brasileira mais seu reconhecimento. Um campeonato que põe em campo árbitros assistentes da mesma delegação do clube mandante. Uma bagunça generalizada onde deixa o torcedor apaixonado com um pé atrás ou às vezes os dois.
Imagine então um Campeonato Brasileiro de quinta divisão? Quem iria participar se com a fórmula atual da Série D muitos deixam de disputar. Neste cenário, quais são os clubes que poderiam entrar em campo? Aqueles das regiões onde tem uma representatividade - e consequentemente um patrocínio e aporte - mais forte?
A criação de mais uma divisão visa querer proteger os grandes - que estão nas três primeiras divisões - e os medianos com grande representatividade - de suas federações e torcidas - que jogam a quarta divisão e se passarem vexame mais uma vez terão que disputar o estadual de novo.
A verdade é que a Série D teria sido criada para preservar alguns clubes medianos nos campeonatos medianos, o que não aconteceu desde sua criação há alguns anos. Afinal, como sempre digo e sempre direi, em campo são 11 contra 11 e camisa tem ficado cada vez mais longe de ganhar algo no futebol.
Atualmente temos algumas representações que estão sempre um passo a frente das demais na Série D como o Santa Cruz/PE, Gama/DF, Volta Redonda/RJ, Mirassol/SP, Juventude/RS e o Oeste/SP. Equipes que devem retornar rapidamente à Série C ou chegar lá mais cedo (no mínimo) por conta de sua história e torcida. Algumas delas tem encontrado dificuldades para voltar às divisões de cima e tem tido uma verdadeira sina quando voltam aos estaduais (para traçar uma nova campanha que visa o estadual mais o nacional).
Criando a Série E faz com que a terceira e quarta sejam mais valorizadas e, aparentemente, seriam mais vantajosas (uma vez que não é mais a última divisão).
Se a poucos anos tínhamos três divisões com 104 clubes, o que dizer de cinco com 120? Será mesmo esta a saída para que os grandes clubes voltem às divisões de cima? Resguardar clubes que não sobem e não caem em divisões intermediárias, na minha opinião, é uma falta de respeito para com aqueles que sequer tiveram a oportunidade de disputar um torneio destes.
Se antes um time tinha três anos para chegar à elite, imagine ter cinco para chegar lá. Haja investimento e força para segurar uma equipe competitiva por cinco longos anos. Uma coisa é ter jogadores por três anos no elenco visando a primeira, outra é ter os mesmos por cinco anos visando a mesma. Haja motivação e força de vontade.
Se a CBF realmente se importasse com a representatividade dos menores nas divisões intermediárias. Ela teria criado uma Copa do Brasil aos moldes do da Inglaterra, onde times de divisões menores tem a chance de disputar vários jogos com times de mesmo nível técnico até chegar às fases finais (onde os times da primeira estariam pré-classificados).
Entretanto, aqui não é Inglaterra e clubes pequenos aqui tem mais raça e força podendo se tornar num empecilho em tanto podendo chegar a decisões. Note que é na Copa do Brasil que vão as "surpresas" nacionais para a Libertadores. Esse novo método de colocar dois gols como fator desclassificatório é apenas uma medida para diminuir as chances de zebra.
Esta é minha opinião. Se discorda ou concorda com ela, poste o seu comentário.
Eu também já tinha lido em alguns sites que a CBF estava mesmo querendo criar a Série E, muito interessante a sua opinião.
ResponderExcluirMas eu gostaria de saber de vc a sua opinião sobre esse fenômeno que só ocorre no futebol do DF, que é a presença de clubes de outros estados (Minas e Goiás) disputando os campeonatos do Distrito Federal (Candangão da Primeira e Segunda Divisões).
A minha opinião é a seguinte, os responsáveis pelo futebol do DF, ou seja, a FBF (Federação Brasiliense de Futebol) deveria escolher entre 2 caminhos á esse respeito.
O primeiro, diminuiria de 200 km para 90 km ou 100 km (a distância máxima que a cidade precisa ter de Brasília para participar do futebol do DF).
A minha segunda proposta seria acabar de vez com essa estória de times de outros estados participarem do futebol daquí.
Pois pra mim isso já está virando é bagunça, nada contra as cidades goianas ou mineiras, principalmente as do Entorno, e nada contra os times delas, não estou aquí pra me desfazer delas, não é isso.
Mas pra mim isso já virou uma aberração e o DF é o único estado em que isso ocorre.
Essa estória de distância pra mim é pura balela.
Um exemplo (pois é, eu andei pesquizando), o Timon Esporte Clube, da cidade de Timon no estado do Maranhão, poderia muito bem disputar o Campeonato Piauíense, pois a cidade de Timon está há mais de 400 km de São Luís, capital do Maranhão e no entanto faz parte da Grande Teresina (atravessou o rio e já está em Teresina). Ele disputa a Segunda Divisão do Maranhense, então por conta disso tem que percorrer grandes distâncias dentro do MA, pra ir pra Imperatriz, São Luís e outras cidades.
Esse é só um exemplo de tantos outros que podemos ter em outros estados.
Esse ano teremos 4 times de fora disputando a Segundona do DF (Luziânia, Unaí, Planaltina-GO, Cristalina), se esses 4 times conseguirem o acesso esse ano teremos ano que vem no Candangão 5 times de outros estados e 5 do DF. Uma bizarrice só.
Isso porque ainda tem cidades que não possuem times disputando aquí no DF, caso de Águas Lindas, Santo Antônio do Descoberto, Valparaíso, Novo Gama, Cocalzinho, Cidade Ocidental.. e quando resolverem entrar também?
E se derrepente o Paracatú-MG resolve voltar também??
Daquí á pouco teremos mais times de fora do que do DF por aquí.
Já falei e repito nada contra o Entorno, GO, MG, inclusive adoro o Goiás (pra mim é um dos estados mais bonitos do Brasil).
A primeira proposta que eu falei aquí inclusive não deixaria de fora o Formosa e outros. As cidades mais coladas aquí ao DF continuariam se beneficiando e manteriam times de cidades com 200 km de distância nos seus devidos lugares.
Essa é apenas a minha humilde opinião.
E gostaria de saber a sua também, sobre tudo isso e sobre as minhas propostas.
Obrigado pela oportunidade.
Abraços.
Luís F.,
ResponderExcluirObrigado por participar de nosso blog. Este assunto deverá ser tratado em breve por aqui, mas adianto alguns pontos de discussão que julgo importantes.
Há dois motivos que podem iniciar nosso "debate":
1 - O cidadão brasiliense se sente (e com razão) incomodado com a presença de outros times no DF. O Distrito Federal é a região que tem criado uma identidade recente (por conta das migrações) e a chegada de clubes goianos e mineiros complica esta situação uma vez que, deste modo, fica mais difícil de convencer o morador candango a torcer por um clube local.
2 - Ao acessar grandes sites, vemos Formosa/DF (que não existe) e os formosenses também se sentem incomodados de serem identificados no cenário nacional como equipe candanga. Quando o time chegou a negociar com o Viola, vimos um grande número de comentários em outros sites pedindo correção. Fica complicado e gera um grande conflito de informações.
Mas, entretanto, vamos a alguns fatos:
Segundo alegação da FBF na época em que o Formosa se filiou (por volta de 1998/99) com a falta de clubes profissionais no DF a alternativa seria abrir as portas para os clubes do entorno. Essa "porta" ficou aberta por vários anos e recentemente tivemos até a edição da terceira divisão local (momento oportuno para que a FBF revisse seu posicionamento). Não sei como seria desfiliar um time que está na primeira divisão local, se isso é realmente viável. Certo é que isto geraria um transtorno enorme.
Imagine então se, depois de alguns anos o Formosa se integra ao Distrito Federal conforme lei federal que está sendo tramitada? Ou, se um projeto do governo de dividir Goiás (mais uma vez) se torna realidade.
É uma questão geográfica, social, cultural e bastante extensa, mas que deve ser sempre comentada.
No meu ponto de vista, os erros são dos dois lados. O do Formosa por querer entrar na Federação Brasiliense e da Federação em aceitar. É bom lembrar também que, o Formosa não foi o primeiro a fazer isto e usou de precedente para estar onde está.
Na minha opinião, todos erraram e agora o DF se sente prejudicado por não ter um clube genuinamente candango e muitos torcedores do Formosa se sente "prejudicados" por se sentirem um ET no Candangão.
Qualquer marcação errada da arbitragem, a queda na fase semifinal deste ano e outras situações sempre são consideradas como "perseguição" ao Formosa.
Tenho outras considerações e análises que prometo estar postando em breve no BEF.
O que acham deste posicionamento? Comente sempre! Este espaço também é seu!
Att,
Direção Geral do BEF
Obrigado á vc pela oportunidade Alex.
ResponderExcluirConcordo com vc quando diz que os erros são dos dois lados, todos erraram mesmo.
Mas não conheço essa lei federal que vc disse que está tramitando, que integraria Formosa ao Distrito Federal.
O que eu conheço é que existe um projeto no Congresso para criação de um outro estado que se chamaria Planalto Central e seria formado pelos municípios do Entorno e mais algumas regiões do DF.
Coloque o assunto em debate aquí mesmo, vou participar concerteza.
E valeu por me passar o seu ponto de vista sobre esse assunto.
Obrigado pela atenção.
Luiz F.
ResponderExcluirSempre estaremos a disposição e, com certeza iremos abordar o tema nesta próxima semana. Com o jogo do Formosa amanhã, as atenções se voltam a partida que pode definir a vida do time no torneio.
Entretanto, esta pauta já está sendo elaborada e estamos realizando um rápido estudo.
Inclusive houve um pequeno equívoco a respeito da tramitação da lei para colocar Formosa no DF. Na realidade, em épocas de eleição, os governadores do Distrito Federal sempre colocam isso no rol de promessas buscando os votos dos moradores do entorno que votam no DF.
Mais uma vez, obrigado pela participação e prestígio!